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Ministro da Educação visitou Agrupamento de Escolas D. Afonso III

17 Agosto 2015

As instalações onde funcionam o 2º, 3º ciclo e secundário de Vinhais, designada por escola D. Afonso III, têm mais de 30 anos, nunca sofreram obras significativas e está completamente desajustada às novas exigências: não tem aquecimento, nem respeita as regras de eficiência energética, a cobertura mete água, a própria construção nunca foi adequada, uma vez que, se desenvolve em vários patamares. O gimnodesportivo está constantemente a ser objeto de obras de remendo e constitui hoje um verdadeiro perigo para os alunos que ali praticam desporto e têm aulas de Educação Física.
As instalações onde atualmente funciona o primeiro ciclo, têm mais de 35 anos e estão no mesmo estado que a D. Afonso III ou pior.
Note-se que, sempre consideramos que a localização dos estabelecimentos de ensino em Vinhais não foi bem planeada e não privilegia a mobilidade dos alunos e demais comunidade escolar, por se encontrarem fora da chamada zona central da Vila e muito distantes uns dos outros.
Pelo que, há muitos anos reclamamos que a situação deve ser corrigida, para que num único equipamento se possam englobar todos os níveis de ensino, adaptado às novas exigências, proporcional ao número de alunos e localizado bem no centro da Vila, podendo assim, tirar mais-valia dos restantes equipamentos instalados.
Aquilo que foi sempre uma miragem começou a tomar corpo há 6 anos atrás, quando o Governo da altura e por nossa solicitação inscreveram tais obras na 4ª fase de intervenção a levar a efeito pelo Parque escolar, obras que nunca chegaram a arrancar por decisão política do atual Governo de suspender esses investimentos.
A Câmara Municipal nunca desistiu desta preocupação e finalmente viu plasmado no Pacto de Coesão Social e Territorial, que recentemente a CIM Terras de Trás-os-Montes assinou com a CCDR-n e com o Governo uma verba de 3.000.000 de euros para construção deste novo Centro Escolar, a ser pago com dinheiros de fundos comunitários do programa Horizonte 2020, em pelo menos 80% a fundo perdido e os restantes 20% pela Câmara e Estado. Esta solução é bem mais barata do que recuperar os dois edifícios existentes.
No total, vão ser intervencionados e construídos de raiz equipamentos no valor total de 15 milhões de euros, no território da CIM Terras de Trás-os-Montes.
Registamos por isso com agrado a visita de Sua Excelência, o Senhor Ministro da Educação e Ciência, Prof. Dr Nuno Crato, que hoje, dia 17 de agosto e in loco, pode confirmar a situação atual, verificando esta carência e solução do problema.